Construções culturais são mais do nível simbólico do que do nível conceitual. Os significados não são explícitos, claros ou unívocos. É construção cultural tudo o que diz respeito ao humano, ou seja, que lhe é inerente, lhe está interno, por mais que pareça algo que transcende sua natureza, como o direito, a justiça, a política e a educação.
Os humanos são constituídos e constituem o espaço social.
Importância da teoria: transformar as tabelas estatísticas em modelo de pensamento, em uma ideia, em modelo de inteligibilidade - que não se pretenda pronto, rígido e final, mas que possibilite maior compreensão do fenômeno que se investiga.
A teoria como sistema de inteligibilidade que implica uma generalização teórica que produza novo significado. O empírico se presta a dizer da legitimidade. A subjetividade não como epifenômeno, mas como produção das condições de interação humana.
Guattari: não há o que "preencher" na subjetividade.
Ontologia - discurso pós estruturalista fora de moda leva ao
-Radicalismo discursivo: elimina qualquer dimensão para além do discurso.
É preciso considerar emoção e discurso em relação não causalista, mas recursiva.
A teoria é processo...
cultura é mais que linguagem. Não há aquilo que nos motiva e que seja alheio das produções simbólicas emocionais.
- subjetividade
|
Ferramenta como recurso simbólico ------+----> referente simbólico
além do objetivo, claro-|
A IMAGINAÇÃO DO PESQUISADOR.
Metodologia qualitativa: construtivo-interpretativa
A crise emerge de uma configuração de eventos que não necessariamente precedem a crise. Edgar Morin: O efeito borboleta.
As coisas que adoramos são justamente as que nos fazem mais dano (então não somente as emoções negativas), posto que aquilo que desprezamos, por óbvio, nos é indiferente.
Uma teoria desenvolve conceitos que não existem no fenômeno: instrumentalismo?
Popper: falsificacionismo rompe com a demonstração e a importância suprema e final dos juízes.
A construção sobre a realidade alimenta a possibilidade de inteligibilidade, mas nunca esgota a realidade.
A mudança não é simplesmente parar de fazer algo: é preciso desenvolver alternativas que também permitam construção de sentido. A mudança não advém do conhecimento, da autoridade, mas por meio da elaboração complexa e sofisticada de recursos para construção de alternativas.
Famílias/ ambientes disfuncionais = pessoas doentes?
pessoas extremamente criadoras, construtivas, se desenvolveram em ambientes disfuncionais, patologizantes, até: o que o GIPSI tem de diferente? Criatividade = loucura?
Nenhum comentário:
Postar um comentário