quarta-feira, 23 de maio de 2012

Sinto muito, eu nada sinto.


E olha que consegui sustentar um tempinho. Tô crescendo e isso faz os ossos doerem. Fico com essa carapaça dura pq sou frágil feito gelatina e se eu me abro, quero tudo. Voraz demais, faminta. Essa noite eu não dormi nada, fiquei assistindo desenho animado, com vontade de ficar mais endurecida ainda, a ponto de morrer logo de fome. Petrificada. Eu sempre fui muito curiosa, se eu me abro à experiência é porque realmente queria me jogar no mundo. Mas eu me seguro nas bordas com medo de me afogar e fico hiperventilando, chorando e quase sempre na meia bomba. Comendo saladinha em pânico. Covarde.
Tô sem conseguir ler uma linha há mais de uma semana. Longe da minha família e me sentindo mal demais pra conseguir relevar e perdoar e largar essas preciosas amarguras logo de vez. Isso pq acho que é o que me amarra a eles. Sem isso eu ficaria mais leve que o ar e essa é uma sensação apavorante. Esse bando de Fr é uma farsa, o mestrado é de mentira, meu pseudo QI 400 não serve pra merda nenhuma. Sei que surtar é bom porque abre oportunidades para transformações. Mas saber disso não ameniza o medo que eu tenho da minha própria loucura.
Queria saber poder produzir algo dessa Adj.D +3. Mas eu penso penso penso penso penso e só o que eu vejo é sombreado difuso. Paralisante.

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