sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Alucinação e desalucinação

Winnicott, D. W. (1957). Alucinação e desalucinação. In: Winnicott, C; Shepherd, R. & Davis, M. (Orgs.) (1994). Explorações psicanalíticas: D. W. Winnicott. Porto Alegre: ArtMed, pp. 33-35.

"Amiúde me impressiona, como sendo uma dificuldade que não enfrentamos, que às vezes dizemos que um paciente está alucinando e tomamos isso como prova de psicose" (p. 33)

Pergunta: "existe alguma diferença entre as alucinações que denotam enfermidade e aquelas que não possuem tal significação?"

Alucinar normal X patológico

No alucinar patológico, "algo foi desalucinado e, de maneira secundária, o paciente alucina em denegação da desalucinação.
É complexo porque, primeiramente, houve algo que foi visto, depois algo desalucinado e, então, uma longa série de alucinações que, por assim dizer, preenchem a lacuna produzida pela escotomização" (p. 34).

Um tipo especial de alucinar que é compulsivo e assustador, apesar do fato de que o que é alucinado não constituir, em si mesmo, uma ameaça.


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