Winnicott, D. W. (1952). Psicose e cuidados maternos. In: Winnicott, D. W. (1988). Textos selecionados: da pediatria à psicanálise. Rio de Janeiro: F. Alves, pp. 375-387.
Mais do que pensar a saúde do adulto na criança (em termos de prevenção), "a saúde do adulto é estabelecida em todos os estádios da infância" (p. 376).
"A saúde mental, portanto, é um produto do cuidado contínuo que torna possível uma continuidade do crescimento emocional pessoal" (p. 376-373).
Estádios primitivos do desenvolvimento emocional
Unidade: organização meio-indivíduo
área transicional: zona de compromisso que não é contestada (você criou ou já existia? Pergunta absurda)
Loucura: permitida ao bebê, lentamente afogada pelo teste de realidade.
Ao adulto, descanso só nas ares, religião, trabalho criativo, sonho.
O resto (exigência demasiada) é psicose.
Tanto mais falho é o ambiente, mais o segredo é incomunicável.
O falso self é construído na submissão às intrusões ambientais - é satisfatório pois contém as características do ambiente, mas só serve para proteger o verdadeiro self.
Pseudomaturidade em ambiente psicótico (p. 382). Palazzoli novamente.
Os processos mentais lidam com os fracassos do meio, ligam a lacuna existente entre a adaptação completa e a incompleta: predição, compreensão, tolerância.
Não-integração --> Humpty Dumpty --> integração ------paranoico?---------> desintegração
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