sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Psicose e cuidados maternos

Winnicott, D. W. (1952). Psicose e cuidados maternos. In: Winnicott, D. W. (1988). Textos selecionados: da pediatria à psicanálise. Rio de Janeiro: F. Alves, pp. 375-387.

Mais do que pensar a saúde do adulto na criança (em termos de prevenção), "a saúde do adulto é estabelecida em todos os estádios da infância" (p. 376).

"A saúde mental, portanto, é um produto do cuidado contínuo que torna possível uma continuidade do crescimento emocional pessoal" (p. 376-373).

Estádios primitivos do desenvolvimento emocional
Unidade: organização meio-indivíduo



área transicional: zona de compromisso que não é contestada (você criou ou já existia? Pergunta absurda)

Loucura: permitida ao bebê, lentamente afogada pelo teste de realidade.

Ao adulto, descanso só nas ares, religião, trabalho criativo, sonho.
O resto (exigência demasiada) é psicose.


Tanto mais falho é o ambiente, mais o segredo é incomunicável.


O falso self é construído na submissão às intrusões ambientais - é satisfatório pois contém as características do ambiente, mas só serve para proteger o verdadeiro self.

Pseudomaturidade em ambiente psicótico (p. 382). Palazzoli novamente.

Os processos mentais lidam com os fracassos do meio, ligam a lacuna existente entre a adaptação completa e a incompleta: predição, compreensão, tolerância.

Não-integração --> Humpty Dumpty --> integração ------paranoico?---------> desintegração

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