sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O pensar e a formação de símbolos


Winnicott, D. W. (1968). Alucinação e desalucinação. In: Winnicott, C; Shepherd, R. & Davis, M. (Orgs.) (1994). Explorações psicanalíticas: D. W. Winnicott. Porto Alegre: ArtMed, pp. 167-169.

"O pensar começa como uma maneira pessoal que o bebê tem para lidar com o fracasso graduado de adaptação da mãe. O pensar faz parte do mecanismo pelo qual o bebê tolera tanto o fracasso da adaptação à necessidade do ego, quanto a frustração do instinto que produz tensão-tensão, particularmente o primeiro"

Quando a adaptação não é suficientemente boa, temos:
-funcionamento mental tornando-se uma coisa em si (mente-soma)
-dependência da mãe real e falso crescimento pessoal, com base na submissão.

A dependência da mente assume o lugar da mãe suficientemente boa. O falso self se forma um intelecto explorado para fazer às vezes do cuidado materno.

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